terça-feira, 31 de agosto de 2010

Tartarugas

Os quelônios, quelónios ou testudíneos são répteis da ordem Testudinata (Chelonioidea). Esse grupo está representado pelas tartarugas (as marinhas e as de água doce), pelos cágados (de água doce) e pelos jabutis (terrestres)




Esses animais apresentam placas ósseas dérmicas, que se fundem originando uma carapaça dorsal e um plastrão ventral rígidos, que protegem o corpo. As vertebras e costelas fundem-se e a essas estruturas. Os ossos da carapaça são recobertos por escudos córneos de origem epidérmica. Não possuem dentes, mas apresentam lâminas córneas usadas para arrancar pedaços de alimentos.São todos ovíparos. O grupo tem cerca de 300 espécies, e ocupa habitats diversificados como os oceanos, rios ou florestas tropicais. Os quelônios estão na lista dos maiores répteis do mundo.



A ordem Testudinata subdivide-se nas subordens Pleurodira e Cryptodira, conforme a posição do pescoço quando a cabeça se encontra dentro da carapaça.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Águas vivas

As medusas, mães d'água, águas-vivas (também chamadas de alforrecas, em Portugal) são forma de vida livre dos cnidários adultos, que se encontram nas classes Scyphozoa, Hydrozoa e Cubozoa. Quase todas as medusas vivem nos oceanos, como componentes do zooplâncton.




Como todos os cnidários, o corpo das medusas é basicamente um saco com simetria radial formado por duas camadas de células - a epiderme, no exterior, e a gastroderme no interior - com uma massa gelatinosa entre elas, chamada mesogleia e aberto para o exterior. A forma pode variar desde um disco achatado até uma campânula quase fechada; na margem livre deste disco, que pode ser lisa, fendida ou ondulada, as medusas ostentam coroas de tentáculos com células urticantes, os cnidócitos, capazes de ejectar um minúsculo espinho que contém uma toxina, o nematocisto. Em algumas medusas, principalmente nos Scyphozoa, onde são mais desenvolvidas, a boca, chamada arquêntero, está munida de tentáculos, também com células urticantes e, por vezes, um véu chamado manúbrio. As medusas usam estes "aparelhos" não só para se defenderem dos predadores, mas também para imobilizarem uma presa, como um pequeno peixe, para se alimentarem. O corpo das medusas é formado por 95-99% de água.



Uma das medusas mais comuns é a medusa-da-lua (Aurelia aurita), que se encontra em quase todos os oceanos do mundo.

Arraias

As raias, arraias ou peixes batóides são peixes cartilaginosos (Chondrichthyes) marinhos classificados na superordem Bathoidea (ou Rajomorphii) dos Elasmobranchii, que agrupa também os tubarões. As raias têm o corpo achatado dorsiventralmente e, por consequência, as fendas branquiais encontram-se por baixo da cabeça – essa é a principal característica que distingue os peixes batóides dos "verdadeiros" tubarões. Vivem normalmente no fundo do mar (demersais), embora algumas, como a jamanta, sejam pelágicas.




As raias "típicas" têm as barbatanas peitorais como uma extensão do corpo, de forma arredondada ou em losango, pelo que se refere ao seu corpo como o "disco". Podem considerar-se neste grupo, não só as verdadeiras raias (com pequenas barbatanas dorsais na extremidade da cauda), mas também os peixes-serra (ver abaixo), os uges ou ratões (com um espinho venenoso na cauda), as raias eléctricas e os peixes-guitarra e mesmo os tubarões-anjos (embora estes tenham as fendas branquiais parcialmente dos lados do corpo).



As raias são muito próximas dos tubarões, do ponto de vista filogenético, de tal forma que são incluídos na mesma subclasse (Elasmobranchii), por isso a divisão entre raias e tubarões é meramente morfológica. No entanto, alguns autores decidiram agrupá-las na superordem Bathoidea.



Os peixes-serra (Pristiformes) são semelhantes aos tubarões-serra (Pristiophoriformes), por terem também a maxila superior transformada numa serra, mas os segundos têm as fendas branquiais dos lados do corpo, por trás das barbatanas peitorais; além disso, estes últimos têm um par de barbilhos na serra e dentes desiguais. Em Angola e Moçambique, chama-se "serra" ou "peixe-serra" a várias espécies da família dos atuns, que são peixes ósseos, não têm a maxila transformada em serra e não têm parentesco próximo com os tubarões nem com as raias.



Existe uma espécie de jamanta do Oceano Atlântico, conhecida em Cabo Verde como "gavião-do-mar", em inglês como Lusitanian cownose ray e em espanhol, Gavilán lusitánico (Rhinoptera marginata).



Existe apenas umas família de raias que habitam água doce, principalmente em rios da América Central e América do Sul, a família Potamotrygonidae, cujos representantes têm também um espinho venenoso na cauda.

Ornitorrinco

Apesar de ser mamífero, o ornitorrinco é um excelente nadador.O Ornitorrinco (nome científico: Ornithorhynchus anatinus, do grego: ornitho, ave + rhynchus, bico; e do latim: anati, pato + inus, semelhante a: "com bico de ave, semelhante a pato") é um mamífero semiaquático natural da Austrália e Tasmânia. É o único representante vivo da família Ornithorhynchidae, e a única (a) espécie do gênero Ornithorhynchus (b). Juntamente com as équidnas, formam o grupo dos monotremados, os únicos mamíferos ovíparos existentes. A espécie é monotípica.




O ornitorrinco possui hábito crepuscular /ou noturno. Carnívoro, alimenta-se de insetos, vermes e crustáceos de água doce. Possui diversas adaptações para a vida em rios e lagoas, entre elas as membranas interdigitais, mais proeminentes nas patas dianteiras. É um animal ovíparo, cuja fêmea põe cerca de dois ovos, que incuba por aproximadamente dez dias num ninho especialmente construído. Os monotremados recém-eclodidos apresentam um dente similar ao das aves (um carúnculo), utilizado na abertura da casca; os adultos não possuem dentes. A fêmea não possui mamas, e o leite é diretamente lambido dos poros e sulcos abdominais. Esporões venenosos nas patas estão presentes nos machos e são utilizados principalmente para defesa territorial e contra predadores.



As características típicas do ornitorrinco fizeram com que o primeiro espécime empalhado levado para Inglaterra fosse classificado pela comunidade científica como um embuste. Hoje, ele é um ícone nacional da Austrália, aparecendo como mascote em competições e eventos e em uma das faces da moeda de vinte centavos do dólar australiano. É uma espécie pouco ameaçada de extinção. Recentes pesquisas estão sequenciando o genoma do ornitorrinco e pesquisadores já descobriram vários genes que são compartilhados tanto com répteis como com as aves. Mas cerca de 82% do seus genes são compartilhados com outras espécies de mamíferos já sequenciadas, como o cachorro, a ratazana e o homem.

Baleias

Os misticetos (subordem Mysticeti) compreendem os maiores cetáceos conhecidos, e são popularmente chamados de baleias. A palavra baleia deriva do latim balaena e está relacionada com a grega phallaina. Alguns membros da subordem dos Odontoceti, também podem ser chamados de baleias, como é o caso da baleia-assassina, a baleia-branca e as baleias-bicudas. A principal diferença entre as duas subordens é que na Mysticeti os dentes estão ausentes, sendo substituídos por cerdas de material queratinoso, com a função de filtrar a água e recolher o alimento. As baleias são os maiores mamíferos que vivem no planeta Terra.




Algas marinhas

As algas compreendem vários grupos de seres vivos aquáticos e autotróficos, ou seja, que produzem a energia necessária ao seu metabolismo através da fotossíntese. A maior parte das espécies de algas são unicelulares e, mesmo as mais complexas – algumas com tecidos diferenciados – não possuem raízes, caules ou folhas verdadeiras[1].




Embora tenham, durante muito tempo, sido consideradas como plantas, apenas as algas verdes têm uma relação evolutiva com as plantas terrestres (Embriófitas); os grupos restantes de algas representam linhas independentes de desenvolvimento evolutivo, paralelo.



A disciplina da biologia que estuda as algas é a ficologia ou algologia, tradicionalmente uma especialização da botânica.

Corais

Coral ou recife de corais ou ainda antozoários são animais cnidários e uma das maravilhas do mundo submarino. Os corais constituem colônias coloridas e de formas espantosas que crescem nos mares e podem formar recifes de grandes dimensões que albergam um ecossistema com uma biodiversidade e produtividade extraordinárias.




O maior recife de coral vivo encontra-se na Grande Barreira de Coral, na costa da Queensland, Austrália. Ele também é considerado o maior indivíduo vivo da Terra. Porém, devido à poluição e aquecimento marinho, está morrendo. A maioria dos corais desenvolve-se em águas tropicais e subtropicais, mas podem encontrar-se pequenas colónias de coral até em águas frias, como ao largo da Noruega.

Estrelas do mar

Asteroidea (do grego aster, estrela + eidos, forma + ea, caracterizado por) é uma classe de equinodermos conhecidos por estrelas-do-mar ou asteróides. Têm simetria radiada.




Como todos os caladificanicos, as estrelas–do–mar são animais marinhos. O seu corpo pode ser liso, granuloso ou com espinhos bem evidentes, apresentando cinco pontas ocas, chamadas braços. O corpo é duro e rígido, devido seu endoesqueleto, e pode ser quebrado em partes se tratado rudemente. Apesar disso, o animal consegue dobrar-se e girar os braços quando passeia ou quando seu corpo se encontra em espaços irregulares entre rochas ou outros abrigos. O corpo das estrelas do mar tem simetria pentarradiada.



As estrelas–do–mar podem ter entre alguns centímetros e um metro de diâmetro (Pycnopodia). Estes animais movem-se usando a retracção e a distensão dos seus pés ambulacrários. A respiração do animal se da através de trocas gasosas pelos pés ambulacrários e sua reprodução é feita sobretudo através da regeneração, ou seja, se um dos braços desse animal for cortado pode desenvolver uma estrela do mar nova. Se a reprodução for sexuada, a estrela do mar tem um estado larvar. As estrelas do mar não possuem lanterna de Aristóteles e por isso não podem mastigar os alimentos. Para se alimentar lança o estômago pela boca, localizada em sua face oral localizada na parte inferior. É dotada de sistema digestivo completo, e o seu ânus localiza-se na parte superior; proximamente encontramos uma placa madreporita, que atua como um captador de água, necessária para o funcionamento do sistema ambulacral ou sistema hidrovascular.

domingo, 29 de agosto de 2010

Peixes mortais

Piranhas=As piranhas são um grupo de peixes carnívoros de água doce que habitam alguns rios da América do Sul. Eles pertencem a cinco gêneros da subfamília Serrasalminae (que também inclui peixes como pacus e dourados).




Tubarões=Os tubarões fazem parte de uma família muito antiga de animais. Os primeiros existem cerca de 200 milhões de anos antes dos dinossauros sofreram muitas mudanças ao longo do tempo. Hoje existem aproximadamente 375 espécies de tubarões pelo mundo.


 
Os tubarões são peixes valiosos, pois desempenham um papel crucial na limpeza dos oceanos, tragando animais mortos e refugos.


Os tubarões são os animais mais capacitados sensorialmente. Tem uma capacidade incrível de perceber estímulos de todos os tipos, sendo capaz de perceber uma gota de sangue em um milhão e meio de gotas de água a uma distância de 30 metros. O olfato é fantástico, e a sua audição e a linha unilateral estão ligadas e funcionam como radares para perceber vibrações na água. São dotados de uma espécie de sensores elétricos e por isso consegue perceber a sua presa através dos impulsos elétricos. São carnívoros tendo em sua dieta composta de peixes, crustáceos, lulas, polvos, tartarugas, raias e outros cações. Habitam as águas costeiras e oceânicas, desde a superfície ao fundo em quase todos os oceanos e mares. Podem viver até 80 anos

Em geral, preferem águas mornas o que os faz nadar em direção as praias. Ao contrario do que se pensa, os tubarões não gostam de carne humana, mas sim os confundem com suas presas e por isso atacam. Dentre as 375 espécies existentes, cerca de 30 já atacaram os seres humanos, e desses 30 apenas 5 são considerados os mais perigosos. São eles:




Tubarão Branco

Tubarão Tigre

Tubarão Cabeça-chata

Tubarão Galha preta

Tubarão Mangona



No Brasil existem cerca de 80 espécies, dentre eles o tubarão branco, um dos mais raros.

As principais espécies encontradas no Brasil são:



Tubarão Azul ,Tubarão Baleia ,Tubarão Cabeça-chata

Tubarão Galha Preta

Tubarão Lixa ,Tubarão Mako cavala ,Tubarão Martelo ,Tubarão Raposa

Tubarão Tigre ,Tubarão Branco


Cavalos marinhos

O cavalo-marinho (Hippocampus) é um género de peixe pertencente à família Syngnathidae, que vive em águas temperadas e tropicais. Possui uma cabeça alongada com filamentos que lembram a crina de um cavalo. Tem características semelhantes às do camaleão, como mudar de cor e mexer os olhos independentemente um do outro. Nadam com o corpo na vertical, movimentando rapidamente as suas barbatanas. Algumas espécies podem ser confundidas com plantas marinhas e com corais e anemonas marinhas.

Hábitos alimentares


Alimenta-se de pequenos moluscos, vermes, crustáceos e plâncton, que são sugados através do seu focinho tubular. Como não tem o costume de ir atrás do alimento, ele come o que estiver a passar por ele.



A cauda longa e preênsil permite que ele se agarre às plantas submarinas enquanto se alimenta de pequenos crustáceos.


Origem do nome científico


Os hippocampus eram seres fictícios da mitologia grega, filhos de Poseidon. A parte superior de seu corpo era a de um cavalo com crina membranosa, guelras e membranas interdigitais nos supostos cascos, e sua parte inferior era de um golfinho. Os Hippocampus eram empregados pelo Deus dos Mares em sua maioria na espionagem e na patrulha por seu reino oceânico em busca de empecilhos que também eram conhecidos como cavalo marinho.


Maior aquário do mundo

O Georgia Aquarium (ou Aquário da Geórgia) é dito ser o maior aquário do mundo [1], com mais de trinta mil metros cúbicos (30 milhões de litros) de água doce e salgada. Está localizado em Atlanta, na Geórgia.




Foi financiado principalmente com uma doação de 250 milhões de dólares de Bernie Marcus, o fundador da Home Depot e construído em um terreno de 8,1 hectares ao norte do Centennial Olympic Park, no centro da cidade. O acesso ao público em geral aconteceu no dia 23 de novembro de 2005.



Conta com mais de 100 mil animais, talvez 120 mil, de 500 espécies diferentes, a maioria vinda de Taiwan, e entre elas diferentes espécies de peixes, focas, pingüins, moluscos, estrelas-do-mar, cavalos-marinhos.



Um dos destaques é o River Scout, local onde se encontram diversas espécias de peixes amazônicos, dentre eles pirarucus, pacus, tambaquis, peixes elétricos e pintados, entre outros.



Mas a maior e mais procurada atração do Aquário da Geórgia é o Ocean Voyager, que apresenta mais de 60 mil peixes em um tanque de quase 20 milhões de litros d'água, protegidos por mais de meio metro de acrílico. Além de contar com varias espécies, como garoupas, tubarões e arraias, o tanque ainda conta com dois tubarões-baleia (Whale Shark) [2] e duas baleias-brancas.



Além desses, apresenta tanques interativos, nos quais os visitantes podem tocar em estrelas-do-mar, camarões, arraias e tubarões, entre outras espécies.

Peixes ornamentais




 Um dos peixes ornamentais mais comuns é o Betta.Os machos que são responsáveis pelo apelido de peixe-de-briga. Até hoje em lugares como China e Tailândia, paises de origem da espécie, ele é até hoje usado em rinhas, que valem muito dinheiro, isto porque originalmente, o macho não suporta a invasão de outro em seu território. As brigas são travadas entre fortes mordidas que são capazes de arrancar pedaços da cauda do peixe.




É justamente por isso que os machos não podem ser colocados em mesmos aquários, pois lutaram até a morte. Caso você tenha dois machos eles devem ser separados por vidros, e por plantas para que evite o contato visual. No caso da fêmea isso não é necessária pois estas não são agressivas, podendo assim viver em grupos.



Por ser um peixe bastante resistente o aquário dos betas não necessitará de filtros de água, nem aeradores ou plantas. A temperatura deve oscilar entre 26 a 32Cº e o ph por volta de 6,9. Coloque a água somente até a metade do volume do recipiente , e como o peixe não é nada exigente, pode-se utilizar água de torneira desclorada, ou seja, ''descansada'' por 24 horas. Já a água de poço pode ser usada diretamente. No entanto, se você prefere deixar seu peixe bem a vontade saiba que ele adoraria um ambiente com água levemente acida com uma ligeira vegetação e, na falta de um ''carpete aquático'' ficara satisfeito com u7m solo macio feito de húmus.



Devido ao seu comportamento natural de subir 'a superfície para complementar a respiração, os betas podem viver em águas paradas e com os mais baixos teores de oxigênio. Isto é possível devido ao labirinto, um a região dorsal que possui câmaras branquiais muito pregueadas e cuja função é captar oxigênio do ar, que é conseguido através de abocanhadas que o peixe dá na superfície. Esse é um habito necessária, pois suas brânquias são poucas desenvolvidas.



A grande maioria dos aquaristas é unânime em considerar o beta uma das espécies mais conhecidas em aquários. Só perdendo em termo de popularidade para o peixe japonês.



Reprodução



Os betas , assim como a maioria dos anabantídeos, podem ser facilmente reproduzidos em cativeiro, usando-se um aquário de aproximadamente 30 litros ( com água pela metade ) , plantado com tufo de samambaia-d´água ou cabomba,sem pedra ou cascalho e com temperatura em 28ºC.Nele será colocado um casal de betas , onde o macho dara inicio ao namoro perseguindo sua companheira por todo local ( pode ocorrer do macho não mostrar interesse ou rejeitar a sua pretendente e agredi-la ela então vai procurar um refugio para se esconder e o aquaristas deve tirar ela imediatamente e depois de uns 3 dias substituir por outra)



A característica ''corte nupcial'' ira durar cerca de 4 dias , quando então você deve separar o casal no próprio aquário.Para fazer isso, use use uma placa de vidro dividindo o ambiente ( cada um ficara de uma lado) ou então coloque a fêmea num pote de vidro dentro do aquário isolando-a do macho.Mantenha o aquário tampado para aumentar a umidade relativa do ar , deixando apenas uma pequena fresta de cada lado.Para a reprodução a fêmea não pode ser maior que o macho e deve estar barrigudinha com o ovopositor a vista.



A imagem da fêmea do outro lado do vidro excitará o macho que , estimulado dara inicio a construção do ninho de bolhas ( 24 horas apos a separação já é possível perceber uma espessa massa d bolhas na superficie0).A fêmea estará pronta para a desova quando , alem do ventre inchado apresentar também listras verticais em tom contrastante a da coloração de seu corpo.



Estando ambos preparados, junte novamente o casal e o macho imediatamente começara seu ritual, conduzindo a fêmea para perto do ninho, envolvendi-a num ''abraço'' e apertando-a suavemente, fazendo com que os óvulos sejam expelidos e ao mesmo tempo fecundando-os. A cada expulsão (poucos óvulos no começo, e depois mais de 20), a fêmea fica imovel na superficie proxima ao ninho e o macho nada atrás dos ovos. Ele os recolhe um por um, antes que atinjam o fundo do aquario, colocando-os então entre as bolhas do ninho. Feito isso, voltam aos abraços (por instinto dos peixes sabem que se os ovos tombarem no fundo do aquario eles não germinarão, devido ao baixo teor de oxigenio encontrado no fundo). Essa operação dura cerca de um dia e se estende até quando a fêmea já não tiver mais óvulos para expelir. Cada desova atinge em média de 200 a 700 ovos, dependendo da fêmea, sendo que apenas 50% eclodem e destes só 9% chegam à idade adulta.



Terminada a desova (percebida pela magreza da fêmea e mudança da coloração do ninho de bolhas - de transparente para leitosa), a fêmea será retirada do aquario, pois quando o macho pecebe que ela não mais desova passa a agredi-la 9no caso de algum ferimento, ela deverá ser tratada num aquário com água levemente salgada). Metade da agua do aquario de reprodução será sifonada afim de evitar uma maior pressão da agua quando os alevinos eclodirem. O macho ficará então encarregado da ''vigilancia'' até a eclosão, que se dá cerca de 24 a 48 horas, após a desova. Os recém-nascidos ficaram em posição vertical e imóvel nos 4 primeiros dias de vida e assim que começarem a nadar na horizontal, retire o macho do aquário.



A parte mais delicada da reprodução dos betas começa nesta fase. Como os alevinos ainda não tem o labirinto formado, nescessitarão de uma boa quantidade de oxigenio dissolvido na agua. Esta deverá então ser areada com uma bombinha de ar, ligada com uma pedra porosa. A tampa de vidro não pode ser retirada caso contrário haverá uma sensivel modificação na umidade do ar, o que irá prejudicar o labirinto em formação, e causar a morte dos alevinos ( o labirinto se inicia por volta da 3ª a 4ª semana e só se formam por completo aos 3 meses de idade).



A alimentação dos alevinos será oferecida a partir do 4º dia após a eclosão, dando-se infusórios até completarem 10 dias, quando então acrescenta-se artêmia recém-nascida. Quando atingir 2 centimetros inclua tubifex.



A partir da 3ª semana do nascimento, o nivel da água deve ser elevado 1 cm ao dia, até completar 20cm. Só faça a separação dos betas quando começarem as barrigas entre os machos podendo as femeas permanecerem juntas nos mesmo local.



De certo modo exigentes quanto a alimentação, não aceitam muito bem alimentos secos, prefirindo figado e coração de boi picados, pequenos insetos, artêmias salinas, e tubifex. Devem ser alimentados 3 vezes ao dia em pequenas porções.

Lagosta


Lagosta


Lagosta é o nome comum dado a diversas espécies de crustáceos decápodes, macruros, das quais a mais conhecida é o Palinurus argus, êmulo brasileiro do lagostim europeu (Palinurus vulgaris). Possui corpo robusto e revestido de uma carapaça espessa, cheia de espinhos, com cerdas duras no tórax. As fêmeas são menores que os machos, alcançando 25 centímetros, enquanto que os machos podem ir a 36 centímetros ou mesmo 60 centímetros, como no caso do Palinurus vulgaris. Vivem nos fundos rochosos do mar, longe da costa, à grande profundidade, sendo às vezes encontrada até a 50 ou 70 metros. São marchadoras que nadam e passeiam sobre os rochedos. Sua cor varia conforme a espécie, sendo que, depois de cozidas, todas as lagostas são vermelhas. É um animal voraz e caça toda espécie de crustáceos, devorando mesmo os da sua espécie. Além disso gosta muito de caramujos de concha calcária. No Brasil a lagosta é encontrada desde o norte até Santa Catarina, porém é em Pernambuco e na Paraíba que se pesca em larga escala. Segundo muitos naturalistas, as lagostas põem em média 100.000 ovos. Como crustáceo comestível, a lagosta figura entre os melhores, pois sua carne é deliciosa. Seu consumo entre as classes abastadas, sendo considerado alimento de luxo. Diversos fatores contribuem para a escassez deste precioso crustáceo: pesca constante, dificuldades de reprodução e inimigos naturais.